GoogleDrive vs OneDrive

Dos exemplos mais conhecidos de SAAS(Software as a Service) existem o GoogleDrive, da Google, e o OneDrive da Microsoft.

Ambas as plataformas estão disponiveis gratuitamente para quem tem conta Outlook/Hotmail (OneDrive) ou Gmail (GoogleDrive), as quais podem ser criadas gratuitamente também.

Tanto o OneDrive como o GoogleDrive disponibilizam 15GB de espaço livre minimo para os utilizadores guardarem ficheiros. Podendo o OneDrive chegar aos 200GB através de subscrições e o GoogleDrive aos 30TB através de subscrições também.

OneDrive: é suportado por Windows PC, MAC, Android, iOS, Windows Phone, Windows RT e XBox.

GoogleDrive: é suportado por Windows PC, MAC, Android, iOS.

Ambos têm disponivel aplicações de edição de texto, apresentação, cálculo e formulário.

Entre um e o outro a escolha depende mais do espaço que o utilizador necessita, pois o OneDrive tem possibilidade de ganhar mais espaço sem custos, apenas fazendo “Refer-a-friend” enquanto que o GoogleDrive não.

SAAS, PAAS e IAAS

Existem 3 variantes de cloud computing, sendo elas SAAS (software-as-a-service), PAAS (platform-as-a-service) e IAAS (infrastructure-as-a-service). Todas estas variantes permitem aos utilizadores executar aplicações instaladas online, apesar de cada uma oferecer um diferente nivel de flexibilidade e controlo dos termos básicos.

O SAAS permite aos utilizadores executar aplicações online existentes, o PAAS por seu lado permite a criação das suas próprias aplicações no cloud, fornecendo ferramentas e “ambiente” para a sua criação, por fim o IAAS permite aos seus utilizadores executar qualquer aplicação através de uma cloud á sua escolha.

SAAS
Vantagens:

  • Grátis ou pago via subscrição;
  • Acessível por qualquer computador:
  • Facilita o trabalho colaborado;

Desvantagens:

  • As aplicações genéricas nem sempre servem para uso empresarial;

PAAS
Vantagens:

  • Rápido desenvolvimento a baixo custo;
  • Desenvolvimento público ou privado;

Desvantagens:

  • Limita os usuários a partilhar ferramentas e linguagem;

IAAS
Vantagens:

  • Capacidade de transferir ficheiros da cloud;
  • Os utilizadores têm a capacidade de sustentar as suas infrastuturas virtuais;

Desvantagens:

  • Existe uma dependência de um fornecedor específico;

Scrum – Software Development

O Scrum é um processo de desenvolvimento iteractivo e incremental para o gerenciamento de projetos e desenvolvimento de software ágil.

O Scrum é uma alternativa ao Waterfall de Winston W. Royce, que em vez de dividir a actividade em fases, a fragmenta em várias fases mais pequenas de modo a facilitar o foco e desenvolvimento da mesma.

ScrumEX

Regras do Scrum:

  1. Dividir a actividade em partes independentes.
  2. Ordenar as partes por prioridade, da mais importante para a menos importante.
  3. Dividir as partes em pequenos grupos que se possam realizar dentro dos prazos estipulados (Sprints).

Links Externos:

Responsible Accountable Consult and Inform (RACI)

O RACI é um método que facilita a organização e distribuição de tarefas e actividades seja de uma pequena familia ou de uma grande corporação.

É fácil de utilizar e trás inumeras vantagens a realização de tarefas, desde que esteja bem organizado.

O acrónimo RACI significa:

R: “Responsible” Responsável: é a pessoa/grupo de pessoas que está definida para realizar a tarefa/actividade em questão

A: Accountable” Responsável: apesar da tradução para o português ser equivalente, o significado, dentro do tema, muda, esta pessoa será responsável por quem está a realizar as tarefas e é quem responde a outrem se houver algum problema com a tarefa realizada.

C: “Consult” Consultor: é quem se consulta antes de avançar com a tarefa/actividade, são responsáveis por verificar se a tarefa/actividade está bem estruturada e se é necessário alterar algum procedimento antes de a realizar.

I: “Inform” Informar: é a pessoa informada de que a actividade foi concluída, depois desta ter sido testada.

Regras do RACI:

  1. Não deve existir mais do que 1 “Accountable” na mesma tarefa.
  2. Utilizar o minimo possivel de “Inform” e “Responsible”, o uso excessivo destes pode levar à inclusão de demasiadas pessoas e prejudicar o tempo e/ou qualidade com que as tarefas irão ser realizadas devido a ter de informar demasiadas pessoas ou da tarefa ser realizada por tantas pessoas que não haja um consenso para a conclusão.
  3. Ter a certeza que cada elemento desempenha o seu papel, para um eficiente desenvolvimento das tarefas.

Links externos:

Software Livre

Software livre consiste em software nos quais podemos alterar o código sem que haja a necessidade de solicitar permissão ao seu proprietário para modificá-lo. O objectivo é conceder ao utilizador de um dado software a liberdade de controlar a forma de execução de acordo com as suas necessidades.

As duas principais organizações internacionais responsáveis pela protecção e promoção do software livre são a Free Software Foundation (FSF) e a Open Source Initiative (OSI), atuam também para garantir que os termos Free Software são utilizados de forma correta.

A Free Software Foundation considera um software como livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários:

  • Liberdade 0: A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito;
  • Liberdade 1: A liberdade de estudar o software;
  • Liberdade 2: A liberdade de redistribuir cópias do programa de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
  • Liberdade 3: A liberdade de modificar o programa e distribuir estas modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie.

Para que as quatro liberdades sejam satisfeitas é necessário que o programa seja distribuído juntamente com o seu código-fonte e que não sejam colocadas restrições para que os usuários alterem e redistribuam esse código.

Entre os principais projectos de software livre encontramos o Mozilla Firefox, a Android, o Linux, GNOME, servidor Apache e o software Eclipse (que utilizamos na disciplina de IP).

Se estiver interessado em fazer um mestrado ou na área de Software Livre ou na área de Open Source consulte:

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Waterfall Model – Método Cascata

O Waterfall Model foi um método sequêncial de criação de software, apresentado por Winston W. Royce em 1970, o qual foi incompreendido e mal utilizado após a apresentação.

Este método consiste em dividir o processo de criação de software em fases organizadas por ordem:

  1. Concepção
  2. Iniciação
  3. Análise
  4. Desenho
  5. Construção
  6. Teste
  7. Implementação
  8. Manutenção

Este método começou a ser utilizado pelos militares dos EUA, seguido dos militares Europeus e de algumas empresas de criação de software. E pouco depois a ser criticado devido à complexidade acumulada entre as fases, após ter sido mal entendido.

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Modelo Waterfall

Link Externo:

Open Source

Open source remete para a produção e difusão de software mediante um conjunto de condições, sendo elas:

  1. Redistribuição gratuita
  2. Código fonte disponível
  3. Possibilidade de fazer alteração ao código disponibilizado
  4. Integridade do código fonte do autor
  5. Não discriminação em relação a pessoas e grupos
  6. Não discriminação em relação a campos de atuação
  7. Distribuição de licença
  8. A licença não deve estar associada a produto
  9. A licença não deve restringir outros programas informáticos
  10. A licença deve ser neutra em termos de tecnologias utilizadas

 

No ambito da iniciativa Open Source, procurou-se ter uma postura mais realista no que diz respeito a modelos de negócio de Open Source. Para que estes modelos sejam sustentáveis é relevante identificar os principais intervenientes (Clientes/Utilizadores, Fornecedores TI, Estado, Universidades).

  • Clientes/Utilizadores: A escolha de SW depende das garantias dadas pelas entidades prestadoras de serviços. O cliente paga um mix de licença, mais a manutenção, logo, concluímos que o open source não é gratuito, assim, para alem do software, temos que considerar outros serviços: manutenção, formação, parametrização, instalação, etc…
  • Fornecedores TI: No que diz respeito ás empresas fornecedoras de TI, temos que ter em conta as licenças a escolher e a forma de gerar o dinheiro. Podemos distinguir diferentes tipos de licenças, sendo elas, “duais (MySQL)”, “com restrições de copyleft”, e licenças em que o software pode ser aproveitado e incorporado em software comercial. As receitas por seu lado, podem resultar de instalação, parametrização, desenvolvimento de add-on, formação, certificação e manutenção, podendo ainda haver patrocínios.
  • Estado: Tem objetivo económico, objetivos sociais e deve fazer uma gestão eficiente dos recursos. No que diz respeito aos aspetos económicos e sociais, deve promover a formação, contribuir para o desequilíbrio da balança com o exterior e para a atividade económica social

Universidades: As universidades são intervenientes importantes, devido aos seus acordos com as empresas. O Open Source permite então uma visibilidade dos resultados de investigação e desenvolvimento didático, permite desempenhar um papel social e ainda evitar aproveitamentos abusivos por parte de alguns intervenientes.

Bibliografia:

RUP

RUP (Rational Unified Process) é um processo de engenharia de software criado pela Rational Software Corporation, que mais tarde foi adquirida pela IBM, para apoiar o desenvolvimento orientado a objectos.

Basicamente o RUP é um método que divide um projeto em várias atividades (ou disciplinas) e de acordo com a fase do projeto é atribuida uma maior focagem a algumas atividades que nessa fase são necessárias de realizar.

O RUP divide o projeto em 4 fases:Fases_do_RUP_-_portugues

  • Inicio
  • Elaboração
  • Construção
  • Transição

O RUP divide o projeto em 9 disciplinas:

  • Modelagem de negócios
  • Requisitos
  • Análise e design
  • Implementação
  • Teste
  • Implantação
  • Gerência de configuração e mudança
  • Gerenciamento de projeto
  • Ambiente

O RUP veio complementar o método waterfall criado por Winston W. Royce.

Ubuntu Open Day no ISCTE

No passado dia 11 de Outubro de 2014 realizou-se um evento na Ala Autónoma do ISCTE para promover a Comunidade Portuguesa do Ubuntu, “Ubuntu Open Day”.  Este evento realizou-se com parceria da Comunidade Ubuntu Portugal, o MOSS – Mestrado em Software de Código Aberto e o ISCTE-IUL ACM Chapter.

O evento teve início às 9:30 com a apresentação do programa por parte do Professor Carlos J. Costa, director do Mestrado em Software de Código Aberto ISCTE-IUL e de uma breve introdução ao Mestrado de Open Source.

O segundo tema a ser apresentado  foi o ISCTE-IUL ACM (Associating for Computing Machinery) Chapter, pelo estudante de Mestrado de Engenharia Informática Nuno Cancelo, a equipa de investigação de Computação do ISCTE-IUL.

O tema principal começou a ser apresentado por uma das integrantes do Concelho Comunitário do UbuntuPT, Ana Figueiras.

A comunidade portuguesa do Ubunto destina-se ao suporte à distribuição do GNU/Linux, Ubuntu. A comunidade é constituida por um grupo de pessoas que se dedicam voluntariamente a promover a utilização do sistema operativo Ubuntu, do software livre em geral e também, dar suporte aos utilizadores portugueses e realizar traduções das actualizações.

  • Ser membro da comunidade Ubuntu PT

Não há nenhum processo oficial para se ser membro, basta ler e concordar com o Código de Conduta e depois é só se          inscrever na mailing list, adicionar-se à lista de membros no Launchpad ou aparecer nos eventos e encontros da                    comunidade.

De seguida o Tiago Carrondo, outro integrante do Concelho Comunitário do UbuntoPT, inicia a apresentação do GNU/Linux, Ubuntu e das suas funcionalidades e vantagens em utilizar.

A primeira vantagem apresentada foi: “Todos podem descarregar, instalar, copiar, usar e modificá-lo livremente!” é um sistema open source.

Com o Ubuntu pode-se fazer todas as coisas que se faz com outros sistema operativos, mas com o Ubuntu podem-se realizar todas essas tarefas mais rápido, com mais segurança e de graça.

“O Ubuntu acaba com o mito de que o Linux é complicado de utilizar. A transição para o Ubuntu é bastante fácil pois os drivers são instalados automáticamente, a interface é bastante intuitiva e, graças ao centro de software Ubuntu, procurar e instalar aplicações é muito fácil.”

A comunidade UbuntuPT está sempre disponível para ajudar os utilizadores a resolver os seus problemas e tirar as suas dúvidas. Através de vários sites, canais de IRC, redes sociais e até encontros mensais onde os utilizadores podem aparecer para tirar as suas dúvidas.

Apresentou a nova versão do Ubuntu:

Trusty Tahr  v 14.04

  • Kernel 3.13 (que apresenta melhor desempenho com SSDs);
  • Novo tema com cantos sem efeito serrilhado e janelas sem bordas;
  • Menus integrados nas janelas;
  • Novo ecrã de lock;
  • Possibilidade de filtrar as janelas exibidas no spread (Super + W) pesquisando pelo nome do programa
  • Redimensionamento de janelas “live”;
  • Novos ícones;
  • Possibilidade de mudar o tamanho dos ícones no launcher para até 16px;
  • Compatibilidade com o HiDPI e consequente suporte de ecrãs com alta resolução;
  • Possibilidade de aumentar o volume do sistema para além de 100%
  • Ainda melhor suporte para as placas gráficas Intel, Nvidia e AMD;
  • Nova versão do gerenciador de pacotes APT;
  • Suporte em pleno para as arquitecturas ARM64 e Power;
  • Firefox 28, Rhythmbox 3.0.2, Empathy 3.8.6, LibreOffice 4.2, Apache 2.4, PHP 5.5, Python 3.4, etc.

Após um pequeno intervalo dividiu-se os interessados em pequenos grupos para discussão de dúvidas, amostragem do sistema operativo Ubuntu e da sua nova versão e troca de impressões entre os interessados e os apresentadores.

Fontes Externas/Sites de interesse: